Vitrais quebrados!
"Valquir defendeu seu radicalismo explicando que depois do jogo, ao chegar em casa, na Tijuca, teve o para-brisa de seu carro quebrado a pau e pedras por três torcedores enquanto esperava a porta da garagem abrir."
"- eu os vi. Gente que faz política no clube deve ter dado meu endereço. Mas esses marginais não desestabilizarão o futebol do Fluminense".
"- a reação é provocada por gente que nem paga ingresso e vai as Laranjeiras para torcer contra o time".
"Todos pagam pela divisão do clube, nítida até mesmo na geografia das cadeiras postas no salão nobre para as reuniões do Conselho Deliberativo: separados por um corredor formado pelas cadeiras, do lado direito sentam os conselheiros que apoiam a situação, do lado esquerdo os conselheiros da oposição".
Quem são "gente que faz política no clube"? Quem são "gente que nem paga ingresso"?
Continua a pergunta? Por que? Quem são? Quais as razões? Os motivos? Por que não antes?
Onde estão essas pessoas hoje?
A se lamentar o nível dessas pessoas que faziam a guerra contra Gil Carneiro de Mendonça. Ameaças, agressões, destruição de patrimônio do clube, destruição de patrimônio alheio. Definitivamente isso não é coisa de torcedor do Fluminense.
Os que quase acabaram com o Fluminense!
E o destino final do Fluminense, três rebaixamentos, não poderia ter sido diferente. A Guerra só vai terminar em 1998 com o terceiro rebaixamento.
Jornal O Globo de 09 de Abril de 1996
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